O aumento do risco de desenvolver doenças e se tornar mais vulnerável à covid-19 não parece motivar muitas pessoas a se levantarem do sofá.
Esta foi uma conclusão a que chegou Nina Rogers, epidemiologista da University College London, no Reino Unido, que trabalhou ao lado de colegas da University of Bath para entrevistar mais de 5,8 mil britânicos com 20 anos ou mais durante a pandemia. A maioria (60%) afirmou ter mantido seus níveis de atividade física e apenas cerca de 25% admitiu que os tinha reduzido. O problema é que mais pessoas com problemas de saúde que as tornam mais vulneráveis à covid-19 faziam parte do grupo que “largou de mão”. “Isso foi uma surpresa”, diz Rogers. “É preocupante. Podemos ter outros períodos de isolamento, que podem levar a períodos prolongados de pouca atividade física. Isso poderia aumentar o tamanho da população mais vulnerável a complicações graves da covid-19.” Voltar a se exercitar é difícil Mas romper com a da “rotina do isolamento” é algo mais fácil